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domingo, 20 de janeiro de 2008

Projetos de R$ 508 milhões

Projetos de R$ 508 milhões

Jornal do Commercio, 09/jan/07

O custo preliminar estimado para a construção das instalações esportivas no Rio está estimado em US$ 508 milhões. Tomando como base o mesmo gasto apresentado pelas cidades européias de Madri e Londres - candidata e eleita como sedes da Olimpíada 2012, respectivamente, Nuzman acredita que o gasto é pequeno porque o Rio já tem à disposição diversos equipamentos esportivos.

Segundo ele, a cidade de Londres apresentou custo preliminar para as obras das instalações de US$ 1,2 bilhão e Madri, de US$ 1,9 bilhão. "Nosso custo preliminar é um terço que o esperado em Londres. Isso nos dá uma motivação maior", afirmou.

Os investimentos em transportes forma citados como fundamentais para o pleito e a realização dos jogos no Rio. O primeiro corredor viário terá duas pistas e ligara a Barra à Zona Norte. O segundo terá duas pistas e ligará a Barra à Zona Sul integrando o metrô ao terminal rodoviário Alvorada. O terceiro e maior de todos será uma via expressa de seis pistas que ligará a Barra ao bairro de Deodoro.

Segundo o secretário-geral do COB, Carlos Roberto Osório, o projeto dos corredores pode ser concluído em tempo hábil com custo acessível aos governos. "Se os governos federal, estadual e municipal se comprometerem com o projeto, o Rio receberá uma melhoria na questão dos transportes que ficará para a posteridade", avaliou.

O transporte público também será melhorado para garantir o acesso da população às competições. O projeto prevê a implantação do sistema de ônibus rápido semelhante ao desenvolvido na cidade de Curitiba.

CAPACITAÇÃO. Confiante no potencial da cidade com palco de grandes competições esportivas, o prefeito do Rio, Cesar Maia, afirmou que com o Pan o Rio ficou capacitado para receber o "maior evento esportivo do mundo".

O prefeito do Rio afirmou que vontade política é o que não falta para a realização das competições e que a Copa de 2014, que será disputada no Brasil, será mais um exemplo de êxito no Rio de Janeiro no setor esportivo.

"A cidade está com muito prestígio internacional. Tomara que eu seja Prefeito em 2016 para colher os frutos dessa empreitada", brincou Cesar Maia. "Uma vez sede dos jogos, o sucesso será garantido, assim como a eleição de Cesar Maia", devolveu Sérgio Cabral.

domingo, 26 de agosto de 2007

Lula diz que Brasil ainda não tem condições de organizar Copa

O QUE FOI DITO EM 2006

14/09/2006 - 13h40 - GABRIELA GUERREIROda Folha Online, em Brasília

Lula diz que Brasil ainda não tem condições de organizar Copa

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu nesta quinta-feira, ao sancionar a lei que cria a Timemania, que o Brasil atualmente não teria condições de organizar a Copa do Mundo de 2014.Lula disse que para que o Mundial fosse realizado no Brasil daqui a oito anos seria necessária uma ampla mobilização do governo para a construção de estádios que atendem às determinações da Fifa.Respeitando o rodízio de continentes, a Fifa deverá realizar a Copa-2014 na América, e o Brasil é o favorito para receber o torneio, já que tem o apoio de todas as federações nacionais sul-americanas."Para ter a Copa de 2014 aqui, pelos critérios da Fifa, não temos nenhum estádio em condições de sediar os jogos. Vamos ter que pensar em, no mínimo, construir 12 novos estádios", afirmou.Na opinião de Lula, o Brasil deve se esforçar para organizar a competição para aumentar a visibilidade do país no cenário internacional.Lula falou de improviso na cerimônia, sem esconder a paixão pelo futebol. O presidente defendeu que a seleção brasileira, que vai participar de jogo amistoso no Kuait, no dia 7 de outubro, aproveite a viagem para realizar um "jogo pela paz" no Líbano."Quem sabe a seleção não possa fazer um jogo simbolizando a paz? O Líbano está precisando da seleção", disse. Em plena campanha pré-eleitoral, o presidente optou pela diplomacia ao mencionar times de futebol.Corintiano assumido, ele recebeu de presente uma camisa do Internacional, de Porto Alegre. O Sul do país é a região onde Lula registra menor vantagem nas pesquisas de intenção de voto."Sou torcedor do Inter, mas sou apaixonado pelo Grêmio", disse Lula ao falar sobre os dois principais rivais do Rio Grande do Sul.A lei sancionada hoje pelo presidente institui a Timemania, uma loteria criada para socorrer os clubes de futebol com o refinanciamento de dívidas e o pagamento de débitos com o governo.Depois de quitarem as dívidas, os clubes podem usar os recursos da Timemania para o investimento em projetos do próprio time. Segundo a Caixa Econômica Federal, os clubes terão disponíveis cerca de R$ 500 milhões por ano com a Timemania.

Copa no Brasil ainda é só desejo, diz presidente da Fifa

O QUE FOI DITO EM 2005

21/12/2005 - 11h04 --FÁBIO VICTORda Folha de S.Paulo, em Zurique

Copa no Brasil ainda é só desejo, diz presidente da Fifa

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, afirmou ontem que a realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, dada como certa pela CBF e por boa parte da comunidade futebolística do país, está longe de ser uma garantia.Conforme o rodízio continental definido pela entidade que rege o futebol mundial, a edição de 2014 será mesmo na América do Sul. Também é fato que a Conmebol (Confederação Sul-Americana) já se posicionou favorável a uma candidatura única do Brasil.Mas, questionado pela Folha se a certeza do Brasil tinha respaldo na Fifa, o dirigente falou em outros candidatos no continente e enumerou obstáculos, deixando claro que por ora o projeto brasileiro não pode ser considerado muito mais do que um desejo."A única decisão tomada pelo Comitê Executivo da Fifa é que a Copa de 2014 será disputada na América do Sul, mas ainda não abrimos as inscrições de candidaturas, e todas as confederações nacionais podem apresentar uma. Se haverá só uma... não sei, talvez duas ou três. Sei que o Chile está considerando uma candidatura, talvez a Bolívia e outros países em conjunto", disse.O Chile, que já foi sede do Mundial de 1962, é hoje o país com os melhores índices sócio-econômicos do continente."Não posso prever o futuro, mas o Brasil não deveria estar tão certo de que vai organizar a Copa, porque há um caderno de encargos, e o país terá de atender a todas essas exigências", prosseguiu o dirigente suíço.Diante do sorriso de uma repórter à resposta, Blatter ainda provocou: "Você está rindo, mas organizar uma Copa do Mundo é uma coisa muito séria. Não é somente Copacabana".O dirigente deu as declarações após uma entrevista coletiva em Zurique na qual fez um balanço do ano e traçou planos para 2006. Atendeu por alguns minutos três jornalistas brasileiros para questões relativas ao país.O "choque de realidade" de Blatter é um alerta para o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, que há anos acalenta o sonho de trazer de novo o Mundial para o Brasil. No cargo desde 1989, o cartola dá sinais de que pretende seguir no comando da confederação até 2014 só por causa do projeto, ao qual dedica hoje boa parte de suas articulações políticas.Tem se reunido com políticos em busca de apoio, já foi a Brasília fazer lobby e fez promessas a dirigentes de federações de que seus Estados seriam agraciados com uma das sedes do torneio.Tem o governo federal como aliado: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já revelou em diversas ocasiões seu entusiasmo com a idéia, abraçada com fervor também pelo ministro do Esporte, Agnelo Queiroz.As candidaturas à sede da Copa de 2014 serão apresentadas no ano que vem, e a escolha acontece em 2008. O Mundial de 2010 terá lugar na África do Sul.Escândalo da arbitragemNum outro indício de que sua relação com Teixeira, cuja aspiração é um dia se sentar na cadeira hoje ocupada pelo suíço, pode estar menos afinada do que sugerem as aparências, Blatter insinuou que foi infeliz a decisão de anular os jogos do Brasileiro apitados pelo juiz Edilson Pereira de Carvalho, envolvido em escândalo de manipulação de resultados.As 11 partidas foram repetidas, o que permitiu ao Corinthians levar o título. Tratou-se de uma decisão do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), em tese desvinculado da CBF, mas Blatter reverteu a responsabilidade para a confederação."Isso é um problema da CBF, que resolveu pelo cancelamento. Dei a eles um conselho de como agir, mas eles fizeram o que achavam que tinham de fazer. Não posso dizer mais do que isso. Eles fizeram, então devem encarar os problemas. Na Alemanha [onde ocorreu escândalo semelhante], eles não cancelaram os jogos."Após a conquista corintiana, um torcedor do Inter, que teria levado a taça caso os resultados originais tivessem sido mantidos, foi à Justiça para impedir a CBF de declarar o time paulista campeão, mas, depois, acabou recuando.Blatter, porém, elogiou a forma como a CBF e as autoridades brasileiras agiram no caso. "Fizeram um trabalho muito bom e muito rápido", afirmou ele, que contou ter recebido a visita na sede da Fifa de um inspetor de polícia brasileiro para tratar da questão.O dirigente falou ainda do êxodo de craques brasileiros para o exterior. Disse que não há como limitar o número de atletas negociados, mas que é possível controlar melhor o mercado. "É uma questão com a qual nos preocupamos e que está sendo discutida entre as confederações e a Corte Arbitral do Esporte."

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Sem saber o preço, Rio promete à Fifa que custeará Copa-2014

DEUS NOS ACUDA

24/08/2007 - 10h34 ==SÉRGIO RANGELda Folha de S.Paulo, no Rio

Sem saber o preço, Rio promete à Fifa que custeará Copa-2014

Sem saber o orçamento, o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), deu ontem aos integrantes da Comissão de Inspeção da Fifa garantias para transformar o Estado numa das sedes da Copa de 2014.
Depois de almoçar, Cabral entregou uma carta a Hugo Salcedo, chefe dos inspetores da entidade, em que se comprometia disponibilizar "todo tipo de recursos e infra-estrutura" para o Rio abrigar o evento.
No documento,o governador diz que o Estado quer receber o sorteio dos grupos do Mundial, seminários e cursos da entidade, além dos jogos da Copa das Confederações em 2013.
Cabral disse também que terá "satisfação em promover todas as ações necessárias" para abrigar o centro de imprensa.
Mas o governador não soube responder a quantia que os cofres públicos teriam que desembolsar. "Isto será [discutido] em uma outra fase. O importante agora é ter a garantia do Rio", disse Cabral.

O Brasil é o único candidato a receber a Copa de 2014. Até agora, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, que é o líder da candidatura, não informou quanto custará o evento.
O estouro do orçamento criou uma série de crises entre os governos (municipal, estadual e federal) nos preparativos para o Rio realizar o Pan. A conta subiu quase 800% em relação ao valor divulgado em 2002, quando a cidade foi escolhida como sede --chegou a R$ 3,7 bilhões de dinheiro público.
Já a próxima Copa do Mundo deverá custar cerca de US$ 2 bilhões (R$ 4 bilhões), segundo o comitê organizador sul-africano. A maior parte do dinheiro será usada na construção e reforma de aeroportos, estradas e linhas de trem.
O Mundial de 2006 custou entre R$ 22 bilhões e R$ 27 bilhões, diz a Fifa. A entidade decidirá em outubro se o Brasil receberá a Copa. Na turnê pelo país, os inspetores avaliarão os projetos das 18 cidades que querem abrigar os jogos. Hoje, serão apresentados cinco. Se o Brasil ganhar a Copa, a Fifa deve escolher 12 delas.

Paraná apresenta projeto para sediar Copa de 2014

esportes@parana-online.com.br---Cahuê Miranda [24/08/2007]

Paraná apresenta projeto para sediar Copa de 2014

Secretário de Estado do Turismo, Celso Caron, estará no Rio de Janeiro.O Paraná pode ficar mais perto da Copa do Mundo de 2014 amanhã. Em um hotel no Rio de Janeiro, governo do Estado, Prefeitura de Curitiba e Atlético apresentarão à FIFA as credenciais da capital e da Arena da Baixada para receber jogos do mundial de futebol.
Os representantes paranaenses terão uma hora para defender a candidatura de Curitiba. A infra-estrutura da cidade será o foco central da apresentação. Rede hoteleira, aeroportos, hospitais, transportes e segurança são os interesses principais dos inspetores da Fifa.
Para convencer a entidade de que Curitiba está apta a receber a Copa, foi preparado um vídeo de meia hora de duração. “Vamos mostrar toda a capacidade da cidade para a organização de grandes eventos e o envolvimento da população, que deseja a realização da copa do mundo aqui. Também vamos ressaltar o apelo internacional que Curitiba tem na questão ambiental, que é uma das grandes preocupações da Fifa para esse mundial”, diz o secretário municipal de Turismo, Luiz de Carvalho.
O estádio rubro-negro vai ocupar apenas uma pequena parte da apresentação. “Vamos mostrar algumas imagens e informações gerais sobre a Arena. Não há tempo para expor o projeto completo”, diz o diretor de marketing do Atlético, Mauro Holzmann. O clube também deve apresentar a estrutura do CT do Caju, que pode abrigar alguma seleção durante o mundial.
A apresentação será coordenada pelo secretário de Estado do Turismo, Celso Caron. A reportagem de O Estado tentou ouvir Caron, mas foi informada por seu gabinete que ele está viajando. O secretário também não atendeu as ligações para seu telefone celular.
Curitiba concorre por um lugar na copa com outros 18 municípios. Em outubro, a Fifa deve anunciar oficialmente o Brasil como sede do mundial. As 10 ou 12 cidades que receberão os jogos serão escolhidas até o dia 31 de outubro de 2008.

sábado, 18 de agosto de 2007

Fifa pressiona Brasil a assumir gastos com a Copa de 2014

07/07/2006 - 10h39
Fifa pressiona Brasil a assumir gastos com a Copa de 2014
FÁBIO VICTORRICARDO PERRONEda Folha de S.Paulo, em Berlim

O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, não cansa de afirmar que seu projeto para a possível Copa de 2014 no Brasil é baseado em investimentos da iniciativa privada. Os colegas do dirigente na alta cartolagem mundial, no entanto, começam a pressionar os poderes públicos do país para que se comprometam com o evento.Segundo o rodízio continental determinado pela Fifa, a edição de 2014 será na América do Sul --foi na Ásia em 2002, é na Europa agora e será na África em 2010. E a Conmebol (Confederação Sul-Americana) já deu o seu apoio à postulação única do Brasil. As candidaturas serão apresentadas até dezembro deste ano, e a escolha acontecerá em 2008.Ontem, em Berlim, num congresso do comitê da Fifa responsável pela organização do Mundial alemão, alguns dos principais atores da definição sobre 2014 ouvidos pela Folha jogaram no colo dos governos a responsabilidade por garantir a realização da Copa brasileira.A começar por João Havelange, presidente de honra da Fifa e ex-sogro de Ricardo Teixeira. "Querendo ou não, o Brasil vai ser a sede da Copa de 2014. Isso já está decidido", disse ele. Questionado se o país terá condições para construir novos estádios, Havelange, visivelmente irritado, replicou: "Isso é ao governo brasileiro que o senhor deve perguntar, ao presidente, aos governadores, aos prefeitos".É o mesmo discurso utilizado pelos cartolas sul-americanos, que passaram a adotar um tom entre a cobrança e a provocação. Esses dirigentes têm importância fundamental porque, além do próprio país candidato (caso este não cumpra as exigências da Fifa), são eles, em tese, os únicos que poderiam melar a realização do Mundial, caso retirassem o apoio à candidatura brasileira."Achamos que o Brasil já deveria estar fazendo coisas. Chegou a hora de começar a trabalhar, ou pelo menos de dar sinais de que as coisas podem sair do papel, e isso depende de vontade política. O que falta não é apoio do mundo esportivo, o que falta é vontade política", afirmou o secretário-geral da Conmebol, o argentino Eduardo Deluca.Um dos mais influentes cartolas do mundo, o também argentino Julio Grondona, presidente da federação de seu país e vice da Fifa, respondeu com uma pergunta à questão sobre como a comunidade internacional vê a preparação do Brasil para a Copa: "Você já perguntou isso ao Lula? Porque isso é um problema de Estado".Dirigentes europeus seguiram a toada. "O Brasil tem o melhor futebol do mundo e poderia, claro, organizar de novo uma Copa, mas um evento desta magnitude depende antes de tudo de apoio do governo", declarou o diretor de relações internacionais da federação italiana, Sergio di Cesare.Em contraste com o discurso sobre o plano de uma "Copa privada", Teixeira articula nos bastidores com políticos de todos os espectros partidários.Mas ainda não se sentou com o governo federal para discutir a fundo o tema."O presidente Lula já disse, publicamente e pessoalmente a Ricardo Teixeira, que apóia a Copa-2014 no Brasil. Acreditamos que, apesar de as arenas serem o local dos jogos, há outros itens, como transporte, segurança e infra-estrutura de turismo, que não são vinculados à CBF", disse o ministro do Esporte, Orlando Silva Jr.O ministro contou ter marcado uma reunião com Teixeira sobre o assunto para depois do Mundial alemão e admitiu que é incerto um eventual investimento do governo brasileiro em estádios. "Isso depende de nossa conversa com a CBF", concluiu Silva Jr.Entre tantas lacunas de infra-estrutura no país, a questão do palco das partidas é crucial, já que, segundo as especificações da Fifa, não há hoje um único estádio no Brasil capaz de receber um jogo de Copa do Mundo -algo que já foi ressaltado pelo presidente da entidade, Joseph Blatter.Na Copa da Alemanha, foi gasto 1,5 bilhão (R$ 4,15 bilhões) só com estádios, cerca de 20% do total investido na realização do torneio. Deste 1,5 bilhão, cerca de 600 milhões vieram do Estado.No Jogos Pan-Americanos do próximo ano, no Rio de Janeiro, os poderes públicos vão absorver quase 100% das despesas, atualmente calculadas em R$ 2,5 bilhões.Só o governo federal entrará com R$ 1,29 bilhão, o que representa mais de 50% do orçamento total -no início do projeto, a parte da União se resumia a 17%. A Prefeitura do Rio e o governo estadual são os outros investidores estatais