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segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Relatório do Crea aponta falha nas arenas do Rio-2007

20/08/2007 - 09h05-Luisa BelchiorDa FolhapressNo Rio de Janeiro

Relatório do Crea aponta falha nas arenas do Rio-2007

A acessibilidade das principais instalações do Pan e do Parapan recebeu críticas do Crea-RJ (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Rio de Janeiro).Segundo relatório do órgão encaminhado à Prefeitura do Rio, Vila do Pan, Complexo do Autódromo, Riocentro, Engenhão, Maracanã e Maracanãzinho ainda estão em desacordo com as regras de acessibilidade em espaços públicos, regidas pela norma 9050/2004 da ABNT e pelo Decreto 5.296/2004.O documento foi feito com base em vistoria realizada pelo grupo. Os profissionais consideram, no entanto, que "as incorreções detectadas são [...] facilmente corrigíveis."O Comitê Organizador dos Jogos nega haver desrespeito à lei. "Seguimos as normas internacionais, e nenhum paraatleta reclamou", disse o secretário-geral do Co-Rio, Carlos Roberto Osório.Segundo o relatório, uma das falhas mais comuns é a falta de assentos para acompanhantes ao lado dos cadeirantes. O Crea-RJ observou que não há sinalização tátil ou piso especial com relevos para guiar deficientes visuais.

TRISTE FIM

20/08/2007 - 09h12-Sérgio RangelDa FolhapressEm São Paulo

Entidades protestam no encerramento do Parapan

Menos de duas horas após os organizadores e o ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., terem feito balanço elogioso do evento, o Parapan foi encerrado no último domingo com protestos de cadeirantes, entidades ligadas aos deficientes e ex-atletas.Sem poder entrar na Vila, que abrigou o show de encerramento, o grupo de cerca de 30 manifestantes realizou um protesto com faixas e discursos inflamados contra o fechamento do evento ao público.O ato contou até com a presença de Luiz Cláudio Pereira, dono de seis medalhas de ouro paraolímpicas e um recorde mundial no atletismo. Na festa de abertura, na semana passada, Pereira acendeu a pira."É um grande absurdo. Isso mostra que o país ainda discrimina e não dá oportunidade a todos", disse o ex-atleta.O Parapan foi um sucesso esportivo para o país e de público. O Brasil foi o vencedor dos Jogos. O país ficou com 228 medalhas, sendo 83 de ouro. O Canadá ficou em segundo, com 112 medalhas e 49 ouros. O México foi o terceiro, com uma medalha de prata a mais que os Estados Unidos. No total, 20 recordes mundiais foram quebrados. O Co-Rio estimou que cerca de 280 mil pessoas assistiram aos eventos do Parapan, gratuitos.Na manifestação de domingo, dezenas de filiados ao IBDD (Instituto Brasileiro de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência), sediado no Rio, participaram do ato. A entidade serve de local de treinamento para vários atletas que se destacaram no Parapan, como o nadador André Brasil, sete medalhas de ouro nos Jogos, e o judoca Antônio Tenório da Silva, que também venceu no Rio e foi porta-bandeira no encerramento.

sábado, 18 de agosto de 2007

Ao COI, Rio exalta orçamento "generoso"

29/02/2004 - 09h20/da Folha de S.Paulo

Ao COI, Rio exalta orçamento "generoso"

Na documentação que enviou ao COI (Comitê Olímpico Internacional) no início deste ano, o comitê do Rio titulou da seguinte forma o capítulo sobre o financiamento da candidatura para 2012: "Um orçamento generoso".

O Rio prevê no documento uma campanha mais cara que aquela bancada pela iniciativa privada em Nova York (US$ 22,5 milhões). A cidade americana anunciou que vai buscar dinheiro em empresas, sindicatos, fundações e cidadãos, além de montar uma espécie de "clube de amigos" e licenciar produtos da candidatura.Outra concorrente que aparece com orçamento menor que o carioca é Madri, que que planeja arrecadar US$ 18,6 milhões --sendo 85% deles originados dos bolsos de patrocinadores.Acima do Rio aparecem as duas grandes favoritas na corrida: Londres (US$ 48 milhões, 29% deles originados de patrocinadores) e Paris (US$ 27,6 milhões, com 25% do total vindo de fontes privadas).Orçamento maior que o do Rio é também o de Moscou (US$ 25 milhões), mas a cidade não vem sendo incluída entre as favoritas. A candidatura russa disse ao COI que terá a campanha bancada pelos setores público e privado. Não especificou, porém, a divisão.Concorrem ainda outras três cidades, todas consideradas azarões: Istambul, Havana e Leipzig (Alemanha). Só a primeira tornou pública sua documentação de candidatura. Bancado pela prefeitura e por impostos sobre loterias e apostadores, o orçamento turco é pequeno se comparado ao das favoritas: US$ 6 milhões.A campanha pelos Jogos de 2012 teve início em 15 de janeiro passado, quando as candidatas responderam a um detalhado questionário do COI.O próximo passo ocorrerá em 18 de maio, quando o COI anunciará se corta alguma candidata. Até esse dia, o Rio programou gastar US$ 5,5 milhões.Começa então a chamada "fase dois", que vai até julho do ano que vem, quando será escolhida a vencedora. É a etapa em que a corrida se intensifica, com visitas de comissões de avaliação às candidatas. A escolha, feita por meio de votação dos membros do COI, está programada para julho do ano que vem, em Cingapura.Só nessa segunda fase da campanha a candidatura carioca planeja desembolsar US$ 17,8 milhões. Esse valor representa quase o quádruplo dos US$ 4,6 milhões que, em julho passado, o Rio programava gastar nessa fase da disputa --a previsão constava dos documentos da disputa interna para indicar a candidatura brasileira, quando a capital carioca derrotou São Paulo.O orçamento que o Rio estima para a campanha de 2012 representa mais que o dobro daquele utilizado na campanha fracassada pelos Jogos de 2004. Daquela vez, a cidade foi eliminada antes da fase final de seleção para os Jogos de 2004, e o comitê deixou um rastro de R$ 3 milhões em dívidas.Os US$ 23,3 milhões estimados pela candidatura do Rio não se confundem com o dinheiro necessário para organizar os Jogos, que é muito mais vultoso. No documento que enviou ao COI, o Rio estipulou um orçamento de US$ 985 milhões para o Comitê Organizador dos Jogos, sendo US$ 150 milhões deles repasses de verbas públicas.Além disso, a candidatura informou que estima que os governos federal, estadual e municipal --"em alguns casos em parceria com parceiro privados"-- estão investindo ou irão investir um total de US$ 4,76 bilhões em infra-estrutura. A divisão: US$ 3,7 bilhões em transporte, US$ 400 milhões em novas sedes esportivas, US$ 360 milhões nas Vilas Olímpica e de Mídia e mais US$ 300 milhões em projetos ambientais.No caso da Prefeitura do Rio, o investimento na campanha olímpica soma-se a outras grandes tacadas na área esportiva.Seu caixa fomenta também a organização do Pan de 2007, incluindo a construção de um estádio orçado em R$ 166 milhões. Além disso, a administração preparou um pacote de ajuda aos clubes de futebol que pode chegar a R$ 8 milhões. "

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Metade da seleção brasileira de vôlei sentado foi vítima de acidente de trânsito

16/8/2007 19:43:00-odiaonline

Metade da seleção brasileira de vôlei sentado foi vítima de acidente de trânsito

Brasília - Dos 12 atletas da seleção brasileira de vôlei sentado que disputa os Jogos Parapan-Americanos do Rio, pelo menos a metade teve parte das pernas amputada por causa de um acidente de trânsito, de acordo com a Associação Brasileira de Voleibol Paraolímpico.
Uma pesquisa da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), de agosto de 2006, revela que 25,9% das pessoas com deficiência física no país foram vítimas da violência do trânsito. As doenças aparecem como a primeira causa, com 44,5%.
O atacante da equipe brasileira Renato de Oliveira Leite, de 25 anos, é um exemplo. O jogador perdeu parte da perna direita em um acidente de moto, quando era motoboy (entregador de mercadorias). “As pessoas com quem eu jogava bola iam me visitar e chegavam chorando. Eu falava que não era para ninguém chorar”.
Para Leite, a criação de uma faixa exclusiva para motos poderia reduzir o número de acidentes com esses veículos. “Acho que deveria fazer uma faixa só para os motoqueiros e ter uma fiscalização mais intensa, multando quem andar fora da faixa”.
Outro integrante do time, Gilberto Lourenço da Silva, conhecido como Giba, perdeu o pé também em um acidente de moto, ao colidir com um trem. Ele diz que alguns acidentes são inevitáveis, mas é preciso ter mais políticas de segurança.
Além da questão humana, os acidentes de trânsito significam gastos para os cofres públicos. De acordo com informações do Ministério da Saúde de 2004, o atendimento e internação de vítimas de acidentes de trânsito geraram custo anual de R$ 5,3 bilhões para o Estado.
Ainda conforme o ministério, o Sistema Único de Saúde (SUS) gasta de R$ 38 mil a R$ 50 mil com uma vítima. Em 50% dos casos, o motorista ou pedestre estava embriagado.
Agência Brasil

Delegação peruana do Parapan presta homenagem às vítimas do terremoto

16/8/2007 17:01:00-odiaonline
Delegação peruana do Parapan presta homenagem às vítimas do terremoto

Brasília - Os atletas peruanos que estão nos Jogos Parapan-Americanos competirão com uma faixa preta no uniforme em homenagem às vítimas do terremoto ocorrido nesta quarta-feira à noite no Peru. O termor alcançou 7,5 pontos da escala Richter. O número de mortos já chega a 350 e mais de mil pessoas ficaram feridas.
Segundo a representante do Comitê Paraolímpico do Peru, Maria Caro, a delegação, composta por 23 atletas, usará a faixa até o fim da competição, no próximo domingo. A bandeira do país será hasteada a meio mastro.
Ainda conforme Caro, não há informações de parentes dos atletas entre as vítimas. Um competidor ainda não conseguiu entrar em contato com a família que vive na região atingida pelo terremoto.
A cidade de Pisco foi a que mais sofreu com o tremor, conforme as equipes de resgate. Segundo dados oficiais, o epicentro do terremoto - que também foi sentido no Equador, Colômbia, Brasil e Bolívia - está localizado a 145 quilômetros ao sul de Lima, com foco de 41 quilômetros de profundidade.
Agência Brasil

Lula visita atletas brasileiros que participam dos Jogos Parapan-Americanos

17/8/2007 10:30:00-odiaonline

Lula visita atletas brasileiros que participam dos Jogos Parapan-Americanos

Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visita na manhã desta sexta-feira os atletas brasileiros que participam da 3ª edição dos Jogos Parapan-Americanos, no Rio de Janeiro. Este é o último compromisso dele na cidade, onde desembarcou nesta quinta-feira à tarde com o objetivo de conhecer as novas instalações do Campus Educacional do Colégio Pedro II, em Realengo.
A chegada da comitiva à Vila do Pan está prevista para as 11 horas. Logo em seguida haverá uma cerimônia com a presença de ministros e autoridades estaduais. Os jogos começaram no domingo e reúnem 1,3 mil atletas de 26 países, que disputam medalhas em dez modalidades esportivas. Só do Brasil são 239 competidores.
Depois da visita à Vila do Pan, que deve durar cerca de duas horas, Lula viaja para Brasília. Ainda nesta tarde (15h30), no Palácio do Planalto, ele coordena reunião com ministros e assessores para discutir questões sobre o orçamento da União de 2007. Depois, no fim do dia (18h), reúne-se com o senador José Sarney (PMDB-AP).
À noite, participa da abertura da 2ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres. A cerimônia ocorre às 19h30, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães.
Estarão presentes a primeira-dama Marisa Letícia e as ministras Nilcéa Freire (Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres), Dilma Roussef ( Casa Civil), Marina Silva (Ministério do Meio Ambiente), Marta Suplicy (Ministério do Turismo), Matilde Ribeiro (Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial).
Durante quatro dias do encontro, cerca de três mil delegadas eleitas por estados e municípios vão fazer uma avaliação e revisão do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres e discutir a participação do sexo feminino nos espaços de poder.
Agência Brasil

Brasileira precisa vencer duas vezes prova para ficar com ouro

16/08/2007 - 17h01-site uol/Da RedaçãoEm São Paulo

Brasileira precisa vencer duas vezes prova para ficar com ouro

Jenifer Santos não teve trabalho fácil para conseguir a medalha de ouro nos Jogos Parapan-Americanos. Na prova dos 100 metros, categoria T-36-38, a brasileira teve que vencer duas vezes para subir ao lugar mais alto do pódio.

Jenifer Santos comemora a vitória nos 100 m no estádio João Havelange, no Rio
Por causa do barulho da torcida, a primeira largada foi queimada. Apesar do pedido da organização, o som continuou ruim para as atletas, que dispararam pela segunda vez sem autorização dos juízes. Desta vez, correram até a linha de chegada com vitória de Jenifer. A prova, porém, foi anulada. Na segunda vez é que a brasileira conseguiu vencer definitivamente.A brasileira fez 14s71. Em segundo veio a norte-americana Sabra Hawkes com 15s03, e o bronze foi para a norte-americana Rachelle Renaud. Ainda no atletismo nesta quinta-feira, Odair Santos, que na quarta havia conquistado os 1500 m, faturou os 5000 m (categoria T12). Alex Mendonça, também do Brasil, foi prata nesta prova, e o cubano Diosmany González Santana, ficou com o bronze.No lançamento de disco da categoria F55-58, a brasileira Roseane Santos bateu as rivais mexicana e jamaicana para conquistar o ouro. Montiel Rosales (MEX) e Sylvia Grant (JAM) foram prata e bronze, respectivamente. Outra brasileira, Suely Guimarães ficou em quarto lugar.Mais dois ourosEm provas de velocidade, Pedro Moraes garantiu o ouro nos 400 m, da categoria T12, com o tempo de 50s43. Na mesma prova, Júlio Souza levou o bronze, com 51s91. A prata foi para o norte-americano Josiah Jamison (51s81).Nos 100 m T38, Edson Pinheiro também subiu ao ponto mais alto do pódio. Este fez o tempo de 11s72, bem à frente do segundo colocado, o mexicano Benjamin Cardozo Sánchez com 12s55. Um centésimo depois chegou o canadense Barry Phelan.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Competidores estrangeiros são vaiados pela torcida no Parapan

Competidores estrangeiros são vaiados pela torcida no Parapan

Atletas das delegações de Argentina e Estados Unidos são os que mais sofrem com as vaias do público

Fábio Motta/AE

Ádria Santos reprova atitude da torcidaRIO - Assim como aconteceu com os atletas estrangeiros no Pan, os competidores dos outros países também estão sendo vaiados pela torcida em algumas provas dos Jogos Parapan-Americanos do Rio.

No primeiro dia de disputas do atletismo no Estádio João Havelange, parte das quase duas mil pessoas que acompanhava o evento vaiou os atletas, o que causou constrangimento para os competidores brasileiros.

"Foi um absurdo", disparou a atleta Ádria Santos. "É uma atitude lamentável. Ainda mais no Parapan, onde todos são vencedores", completou Rafael Krub, guia e marido de Adria.

As vaias foram direcionadas principalmente para os atletas argentinos e norte-americanos.

Ádria espera que o comportamento da torcida seja diferente nesta terça-feira. Ela, que é a maior medalhista paraolímpica, correrá as provas dos 200 e 800 metros, que acontecerão no próximo domingo.

Público do Parapan vaia prefeito do Rio e ministro do Esporte

Público do Parapan vaia prefeito do Rio e ministro do Esporte
Como na abertura do Pan, políticos são vaiados no pontapé inicial do Parapan. Governador do Rio é poupado
Michel Castellar, do estadao.com.br

RIO - Apesar do pouco público na Arena Olímpica de Jacarepaguá, as vaias ocorridas na Cerimônia de Abertura dos Jogos Pan-Americanos, no Maracanã, se repetiram durante a festa de início do Parapan. Desta vez, os alvos foram o prefeito carioca Cesar Maia e o ministro do Esporte, Orlando Silva, anunciado como o representante do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.As cerca de 3 mil pessoas presentes ao local só pouparam o governador do estado Sérgio Cabral. Vale ressaltar que o público na cerimônia é formado por convidados dos governos Federal, Estadual e Municipal, além do Comitê Organizador (CO-RIO).

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Festa de abertura do Parapan apresenta problemas de acessibilidade

13/08/2007 - 10h15
Festa de abertura do Parapan apresenta problemas de acessibilid

LUÍSA BELCHIORda Folha de São Paulo, no Rio

No quesito acessibilidade, os Jogos Parapan-Americanos começaram sua edição no Rio com reprovações. A Corde (Coordenadoria Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência) apontou falhas na cerimônia de abertura do terceiro Parapan, domingo, na Arena Multiuso, no Rio.
Entre elas, a falta de segurança nas tribunas para portadores de cadeira de rodas, que também foi apontada por usuários. Não havia proteção suficiente para evitar quedas de pessoas em cadeira de rodas, afirmaram portadores de deficiência e especialistas ouvidos pela reportagem.
As tribunas --eram oito, com espaço para dez cadeiras de rodas-- apresentavam um vão entre um relevo no chão, para bloquear as rodas, e um cano de ferro na altura do ombro dos usuários. No espaço vazio, havia somente uma lona.
"Este relevo não segura nem as rodas menores. Se alguém for para a frente, cai", disse o para-atleta Gladimir Vieira, 39.
Carolina Sanchez, coordenadora da Corde, órgão da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, responsável pela gestão de políticas públicas de integração de deficientes, anotou, com sua equipe, as falhas da organização para relatório.
"A avaliação está feita. Ainda falta muito para [o Parapan] ficar bom, nos padrões de acessibilidade", avaliou. Carolina citou ainda a falta de legendas para deficientes auditivos no telão da cerimônia.
Acostumado a eventos com a participação de deficientes físicos, o dançarino sobre cadeira de rodas Josias dos Santos, 38, também achou a tribuna imprópria: "O ideal é que nestes espaços haja uma mureta na altura do nosso joelho, porque trava a cadeira de rodas".
Pela falta de segurança, teve cadeirante que optou por ficar fora das tribunas. O empresário Fabrício Machado preferiu o incômodo das cadeiras normais. "Por ser o Parapan, achei que teria todos os acessos. Está muito ruim aqui, desconfortável. Eu trabalho com eventos e sei que não deve ser assim."
O secretário-geral do Co-Rio (comitê organizador), Carlos Roberto Osório, percorreu as tribunas para checar a situação e rebateu as reclamações: "Os nossos engenheiros fizeram [as tribunas] de acordo com o que foi recomendado, que era o relevo no chão e o ferro na parte de cima. A Arena já atendia às normas de acessibilidade, mas resolvemos instalar tribunas".
Vaia para Lula
Apesar das reclamações, o público aplaudiu a festa, uma versão reduzida da abertura do Pan, com muito playback.
A platéia, só para convidados, começou tímida. Quarenta minutos antes, havia menos de 20 pessoas nas arquibancadas. No fim, segundo o Co-Rio, 70% dos assentos estavam ocupados --o que só ocorreu depois que as entradas foram liberadas.
A exemplo da abertura do Pan, o público vaiou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando teve seu nome citado pelo locutor do evento.
Os aplausos mais entusiasmados foram para o desfile dos 238 atletas brasileiros, tendo à frente o nadador Clodoaldo Silva. O show teve ritmistas da Beija-Flor e o Hino Nacional tocado pelo bandolinista Hamilton de Holanda.

Organização quer criação de comitê para atletas surdos

Organização quer criação de comitê para atletas surdos
Portal Terra
RIO - Por não serem filiados ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e nem ao Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), os surdos não participarão dos Jogos Parapan-Americanos do Rio.
De acordo com o presidente da Confederação Brasileira de Desportos para Surdos (CBDS), Rodrigo Rocha Malta, a decisão de não se filiar a nenhum dos dois comitês no Brasil segue recomendação da Organização Mundial dos Surdos, que negocia a constituição de uma organização similar aos comitês Olímpico e Paraolímpico Internacionais.
Malta explica também que a estrutura organizacional desportiva dos surdos é diferente da existente no meio desportivo dos atletas ouvintes. Isso, segundo ele, impede a CBDS, que é a organização representativa dos atletas surdos, filiar-se aos comitês nacionais.
Segundo o presidente da CBDS, as principais modalidades disputadas pelos atletas surdos, que somam aproximadamente sete mil no Brasil, são o futebol, o futsal e o vôlei.
- Mas o basquete e o vôlei de praia estão em processo de ascensão - afirma.
[ 12:46 ] 11/08/2007

domingo, 12 de agosto de 2007

Governador do Rio abre Jogos Parapan-americanos

Governador do Rio abre Jogos Parapan-americanos

Portal Terra
RIO - Com apresentações musicais, elementos tecnológicos e discursos, o Parapan-americano do Rio de Janeiro foi aberto oficialmente neste domingo, durante cerimônia na Arena Multiuso, pelo governador do Estado, Sérgio Cabral. Pela primeira vez na história, a competição será realizada na mesma cidade, na seqüência e nas mesmas instalações dos Jogos Pan-Americanos.
O evento não contou com um grande público. O comitê organizador não soube informar o número de presentes ao evento - aberto apenas para convidados, porém, mais da metade das cadeiras ficou vazia.
A festa, marcada pela exibição de elementos tecnológicos, música e dança, contou com a presença de grupos artísticos e das cantoras Adriana Calcanhoto e Daniela Mercury, que também participaram das festividades do Pan.
Esperança de medalha para o Brasil no Parapan, Clodoaldo Silva carregou a bandeira do Brasil durante o desfile das 26 delegações que participarão da competição. O nadador é o atual recordista mundial dos 50m, 100m e 200m livre, 50m borboleta, 150m medley e do revezamento 4x50m medley.
Quem também participou da cerimônia foi o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, que agradeceu o apoio recebido para a realização do Parapan. Depois dele, foi a vez de Andrew Parsons, presidente do Comitê Paraolímpico das Américas (APC), falar ao público.
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, foi ao púlpito em seguida e declarou oficialmente aberto os Jogos Parapan-americanos, para delírio do público presente, que ainda conferiu o desfile da bandeira da competição.
No final da cerimônia, atletas da delegação brasileira carregaram a Tocha do Parapan-americano pela Arena Multiuso, até o momento em que a pira dos Jogos foi acesa.
Delegação brasileira
O Brasil possui a maior delegação do Parapan, com 238 atletas e representantes em todas as dez modalidades esportivas. Desta forma, o País busca uma inédita primeira colocação no quadro de medalhas.
Nas duas edições anteriores, o Brasil ficou na segunda colocação, atrás do México. Em 1999, na Cidade do México, a delegação verde e amarela conquistou 212 medalhas: 107 de ouro, 69 de prata e 36 de bronze.
Já em 2003, o Brasil conquistou 165 medalhas no total, sendo 81 de ouro, 53 de prata e 31 de bronze. O Parapan-americano desse ano foram realizados na cidade de Mar del Plata, na Argentina.
Além da busca por medalhas, os atletas lutarão por uma vaga nas próximas Paraolimpíadas, já que o Parapan-americano é classificatório para a competição que acontecerá em Pequim, em 2008.
[ 16:54 ] 12/08/2007

Pira do Parapan é acesa por ex-atleta cadeirante brasileiro

domingo, 12 de agosto de 2007, 15:14 Onlinedomingo, 12 de agosto de 2007, 15:14 Online


Pira do Parapan é acesa por ex-atleta cadeirante brasileiro

Luís Cláudio Pereira, medalhista na Paraolimpíada de 1988, tem a honra de acender a pira na festa

Michel Castellar - estadao.com.br

RIO - O ex-atleta Luiz Cláudio Pereira foi o responsável por acender a Pira Parapan-Americana. Após a corrida de revezamento iniciada no sábado, ela foi acessa neste domingo, durante a Cerimônia de Abertura da competição continental, na Arena Olímpica do Rio de Janeiro, no Complexo de Esportes do Autódromo de Jacarepaguá.

A pira é simples e o modelo foi utilizado nas cidades por onde passou a corrida de revezamento dos Jogos Pan-Americanos. Ela foi levada para frente do palco por bailarinos e colocada sob um pedestal. Luiz Cláudio, ex-atleta cadeirante que na Paraolímpíada de Seul, em 1988, obteve três recordes mundiais - arremessos de peso, dardo e disco -, teve a honra de acendê-la.
Antes de a pira ser acesa, o juramento dos atletas foi feito pela atleta brasileira recordista mundial dos 100m rasos, Teresinha Guilhermina, que é cega.
Durante a cerimônia, um atleta cadeirante de Porto Rico, que estava com os demais compatriotas assistindo à festa na quadra, passou mal e precisou de atendimento médico.

E, na ausência do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, os Jogos Parapan-americanos foram abertos pelo governador do Rio, Sérgio Cabral.

Cariocas festejam revezamento da tocha parapan-americana

sábado, 11 de agosto de 2007, 21:43 Online

Cariocas festejam revezamento da tocha parapan-americana
Ao todo, 50 condutores carregam o fogo simbólico dos Jogos, que começam neste domingo no Rio de Janeiro/Marcos D´Paula/AE

BONDINHO - A jogadora de futebol Pretinha carrega a chama parapan-americana até o Pão de Açúcar

RIO - A Tocha Parapan-americana foi acesa neste sábado, na Chama Eterna, no Monumento aos Pracinhas, no Aterro do Flamengo, dando início ao primeiro revezamento do esporte parapan-americano. O Presidente do Comitê Paraolímpico das Américas (APC), Andrew Parsons, acendeu a primeira tocha e a repassou ao primeiro condutor, o maratonista de longa distância Antônio Maciel.

O Presidente do Comitê Organizador dos Jogos Rio2007 (CO-RIO), Carlos Arthur Nuzman, destacou a importância do revezamento para a cidade e convidou o público a assistir os Jogos, que acontecem de 12 a 19 de agosto. “É uma honra estar aqui inaugurando a nova era do Movimento Paraolímpico das Américas, com evento inédito. Não havia qualquer obrigação do CO-RIO em organizar os Jogos Parapan-americanos, mas eles representam um desejo de estarmos juntos, abraçando o mundo do esporte", disse o dirigente.

Para o presidente do APC, o revezamento é um momento único e de reconhecimento do Movimento Parolímpico. "A tocha representa a eqüidade, a superação e o respeito às diferenças", disse Andrew Parsons.

Logo depois de acesa, a tocha seguiu pela ciclovia do Aterro até a Marina da Glória, passando pelas mãos do Chefe de Missão da Delegação Paraolímpica Brasileira, Alberto Costa, e do campeão de Hipismo Leon Botelho. Já Daniel Santiago - medalhista de ouro na Vela, na J24, nos Jogos Pan-americanos Rio 2007 - foi responsável pela travessia da chama de barco pela Baía de Guanabara até o Iate Clube do Rio de Janeiro, na Urca.

Em terra novamente, a chama fez um pequeno revezamento entre o Instituto Benjamin Constant e o Bondinho do Pão de Açúcar, na Urca. A jogadora da seleção brasileira de futebol feminino Pretinha subiu de bondinho o Morro da Urca com a chama. No Morro da Urca, acendeu a tocha e a repassou ao jogador de Futebol de 5 Sandro Soares.

Ao todo, 50 condutores entre medalhistas pan-americanos, atletas paraolímpicos e pessoas envolvidas com a causa dos deficientes, participaram do revezamento. A pira parapan-americana será acesa neste domingo, na Arena Olímpica do Rio, na Cerimônia de Abertura dos Jogos.