Mostrando postagens com marcador Direitos Humanos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Direitos Humanos. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

TRISTE FIM

20/08/2007 - 09h12-Sérgio RangelDa FolhapressEm São Paulo

Entidades protestam no encerramento do Parapan

Menos de duas horas após os organizadores e o ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., terem feito balanço elogioso do evento, o Parapan foi encerrado no último domingo com protestos de cadeirantes, entidades ligadas aos deficientes e ex-atletas.Sem poder entrar na Vila, que abrigou o show de encerramento, o grupo de cerca de 30 manifestantes realizou um protesto com faixas e discursos inflamados contra o fechamento do evento ao público.O ato contou até com a presença de Luiz Cláudio Pereira, dono de seis medalhas de ouro paraolímpicas e um recorde mundial no atletismo. Na festa de abertura, na semana passada, Pereira acendeu a pira."É um grande absurdo. Isso mostra que o país ainda discrimina e não dá oportunidade a todos", disse o ex-atleta.O Parapan foi um sucesso esportivo para o país e de público. O Brasil foi o vencedor dos Jogos. O país ficou com 228 medalhas, sendo 83 de ouro. O Canadá ficou em segundo, com 112 medalhas e 49 ouros. O México foi o terceiro, com uma medalha de prata a mais que os Estados Unidos. No total, 20 recordes mundiais foram quebrados. O Co-Rio estimou que cerca de 280 mil pessoas assistiram aos eventos do Parapan, gratuitos.Na manifestação de domingo, dezenas de filiados ao IBDD (Instituto Brasileiro de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência), sediado no Rio, participaram do ato. A entidade serve de local de treinamento para vários atletas que se destacaram no Parapan, como o nadador André Brasil, sete medalhas de ouro nos Jogos, e o judoca Antônio Tenório da Silva, que também venceu no Rio e foi porta-bandeira no encerramento.

domingo, 12 de agosto de 2007

Agência alemã diz que Cuba ameaçou família de boxeadores

Arena Box Promotion cobra uma explicação do governo brasileiro sobre deportação de cubanos
Jamil Chade, do Estadão

GENEBRA - A Arena Box Promotion, agência alemã que teria tentado levar os atletas cubanos do Brasil para atuar na Europa, cobra uma explicação do governo brasileiro e acusa Havana de ter atacado as famílias dos boxeadores Guillermo Rigondeaux e Erislandy Lara. Os atletas desertaram da delegação de seu país durante estada no Rio de Janeiro, para os Jogos Pan-Americanos.

Leia a reportagem completa na edição de sábado, 11, do Estado de S. Paulo.

Em declarações ao Estado, o porta-voz da agência de lutadores na Alemanha, Malte Muller-Michaelis, alega que os atletas foram informados que suas famílias foram ameaçadas por Havana ainda quando estavam no Rio de Janeiro. A história contada por Rigondeaux e Lara era outra: a agência alemã os teria embriagado e os forçaram a assinar um acordo. Por isso, pediram ajuda à Polícia Federal.

"Os passaportes de alguns membros da família dos atletas foram levados, os carros foram tirados de seu poder e ainda alguns chegaram a ficar algumas horas detidos. Ao ouvirem isso, os atletas mudaram de idéia e decidiram voltar a Cuba. Mas sabiam que suas carreiras estavam acabadas. Nunca mais os dois serão boxeadores", disse o porta-voz.

"O público precisa saber o que ocorreu e que eles já haviam assinado um contrato em 2004, durante os Jogos Olímpicos de Atenas, de que usariam a primeira oportunidade que teriam para escapar. E isso finalmente surgiu no Rio", explicou. Os cubanos deixaram a Vila Olímpica e nos ligaram. Estávamos preparados a ajudá-los, disse.

'Tocha dos direitos humanos' propõe boicote a Olimpíada

quinta-feira, 9 de agosto de 2007, 20:18 Online

Ativistas e ONGs protestam em Atenas e acusam governo chinês de perseguição e até de venda de órgãos

KAROLOS GROHMANN - REUTERS, Yiorgos Karahalis/Reuters

Ativista de direitos humanos participa de protesto em Atenas contra abusos cometidos pela ChinaATENAS - Centenas de ativistas de direitos humanos do mundo todo se reuniram na quinta-feira no centro de Atenas para iniciar o percurso de uma tocha que pede um boicote aos Jogos Olímpicos de 2008 na China.ONGs do setor acusam a China de cometer graves violações aos direitos humanos, como a perseguição à seita Falun Gong, proscrita desde 1999.A Coalizão para Investigar a Perseguição à Falun Gong, que organizou o evento na praça Syntagma, no centro de Atenas, disse que Pequim realiza uma sistemática "colheita de órgãos" junto a membros da seita e outros dissidentes detidos."Queremos pôr suficiente pressão sobre a China para que pare de matar sua gente e de vender fígados e rins para gente do mundo afora", disse o ex-vice-chanceler canadense David Kilgour à Reuters.