da Folha de S.Paulo-16/01/2008 - 11h00
Cinco cidades que disputam com o Rio de Janeiro o direito de organizar os Jogos Olímpicos de 2016 revelaram ontem detalhes de suas candidaturas. O município brasileiro fez isso há uma semana, quando apresentou, publicamente seus planos. Baku, outra postulante, não divulgou seu dossiê.
Agora, o COI (Comitê Olímpico Internacional) avaliará as propostas e, em junho, divulga os finalistas.
A sugestão mais inusitada partiu de Doha (Qatar), que pretende realizar a Olimpíada em outubro --data fora do limite estabelecido pelo comitê, entre julho e setembro.
Segundo a cidade, o período oferece clima ideal para abrigar as provas. A favor da proposta, as exceções (lembradas no dossiê de Doha) de Sydney-2000, Seul-1988, México-1968 e Tóquio-1964.
Madri, apontada como uma das favoritas (ao lado de Chicago), teve como principal preocupação afastar a sensação de que, com os Jogos de Londres-2012, a Olimpíada não possa ser realizada em seqüência novamente numa cidade européia.
"O rodízio de continentes, além de não ser uma regra do COI, foi recentemente banido pela Fifa", comentou Mercedes Coghen, diretora da candidatura. A cidade oferece ainda como diferencial a oferta de 80 mil quartos em hotéis, incremento de 25% em relação ao que há hoje.
Tóquio pretende construir um parque olímpico no centro da cidade, além de sedes temporárias com design arrojado. O transporte público e as sedes já existentes (75% do projeto) são o trunfo de Chicago, quem nem sequer enviou comitiva ao COI para entregar o documento --despachou-os pelo correio.
Sem apoio financeiro do governo da República Tcheca, a frágil candidatura de Praga chega a admitir no dossiê que os planos poderiam valer também para uma eventual postulação à Olimpíada seguinte, em 2020.
Um comentário:
Obrigada pelo texto, isso foi útil num trabalho escolar!
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