sábado, 18 de agosto de 2007

União aceita pagar mais R$ 53 mi da conta do Pan-2007

15/02/2007 - 11h09/EDUARDO SCOLESEPEDRO DIAS LEITEda Folha de S.Paulo, em Brasília
União aceita pagar mais R$ 53 mi da conta do Pan-2007

Em reunião ontem no Palácio do Planalto, representantes do Co-Rio (comitê organizador do Pan), Prefeitura do Rio de Janeiro, governo fluminense e Ministério do Esporte definiram quanto cada uma das partes arcará para quitar os R$ 103 milhões que restam para a conclusão das obras dos Jogos.Desse valor, que, de acordo com eles, representa 3% do custo total do evento, R$ 53 milhões sairão dos cofres da União, segundo o ministro Paulo Bernardo (Planejamento).O governo do Rio entrará com R$ 10 milhões, enquanto o restante (R$ 40 milhões) ficará por conta da prefeitura.Parte desses R$ 40 milhões sob responsabilidade da capital fluminense virá do adiantamento da previsão de arrecadação com as bilheterias dos eventos esportivos do Pan.No encontro de ontem, o governo do Rio anunciou que conseguiu remanejar recursos do Orçamento do Estado para quitar cerca de R$ 80 milhões restantes para o custo com a segurança do evento, que será realizado de 13 a 29 de julho.Os Jogos Pan-Americanos, de acordo com o ministro Orlando Silva Júnior (Esporte), terão um custo de R$ 3 bilhões --metade disso bancada pelos cofres do governo federal.Entre outros, participaram da reunião os ministros Guido Mantega (Fazenda) e Dilma Rousseff (Casa Civil), o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e o presidente do COB (Comitê Olímpico Brasileiro), Carlos Arthur Nuzman.Depois do encontro, integrantes dos governos municipal (PFL) e estadual (PMDB) pareciam em lua-de-mel com Orlando Silva Jr., do PC do B."Trata-se de uma aliança pefelista-comunista-tucana", afirmou o secretário de Esporte e Turismo do Estado, Eduardo Paes, lembrando-se a seguir de citar o PMDB, partido do governador Sérgio Cabral.A troca de elogios prosseguiu. "É um caso de amor. Há uma harmonia absoluta", afirmou o ministro, que aproveitou para alfinetar a antiga gestão -de Rosinha Matheus. "[A relação com o governo do Rio de Janeiro] mudou da água para o vinho", declarou Silva Jr.

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